Os trovões tocam os tambores
Os homens aceleram o passo
No compasso perfeito do orgulho
Que escondem nas bocas fechadas
E soltam os venenos nas linhas mal acabadas.
Os relâmpagos lançam as flechas da maldade
Os homens são exímios atiradores ao alvo
Tem nos olhos as vendas da arrogância
Com mira certeira na humildade.
A chuva cai lavando a vida
Que repleta de lamas encharca os brios
Das virtudes esquecidas na inocência
Desfolha as flores no meio do lamaçal.
O vento leva embora a oportunidade
O homem perde mais uma vez o rumo
De ver a felicidade na simplicidade
Da alegria de ter mais uma rara amizade.
Penélope*M*